quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Cartinha da Cris Ribeiro para o Papai Noel!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Eu não quero ser perfeita...
P.s.: Foto: arquivo pessoal. Direitos reservados. Foto numa noite especial, um luau com meus amigos da UFAL/Maceió!
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Só enquanto eu respirar...
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar.”
(T.M.)
Beijos!
/criis
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Doce Novembro...
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Siga em Frente!
As vezes, na vida, tudo o que você realmente precisa é de alguém que te diga: Eu acredito em você! Segue em frente! Você consegue! Ainda não está bom, dê o seu melhor!
E, de repente, tudo acontece!
."Sempre acredite que um dia poderá se tornar realidade! Dê o melhor de si na vida! Nunca desista por um erro cometido, pois a vida é feita de erros! Erre hoje e acerte amanhã, caia e levante, chore e sorria, mas nunca desista daquilo que te da razões pra viver, os sonhos". Mayara Castro
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Cansaço
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O dia de Viver!
domingo, 11 de setembro de 2011
O que você quer?
O que é que você realmente quer?
Quer meu corpo? Minha alma?
Meu olhar? Meu sorriso? Minha voz?
Meus pensamentos, soltos ou dominados pelo medo desenfreado do sentir?
Você quer meus passos? Minha música?
Minha agenda do telefone ou as minhas indagações?
Quer beber? Fumar? Fugir?
Você quer sentir-se em mim? Quer me conhecer ou me ignorar?
Você quer o amanhecer ou a doce penumbra do crepúsculo ao anoitecer?
Quer minha risada? Meu choro? Minhas mágoas?
Me segurar no colo? Correr conta o vento?
Você quer baile de gala na sociedade ou um filme a dois com pipoca e vinho?
Quer um beijo? Sexo selvagem? Quer carinho, afeto ou apenas minha atenção?
Você quer música alta ou o silêncio da minha respiração?
Quer me ter ofegante ou na calmaria de uma brisa suave na beira da praia?
Você me quer nua? Me quer molhada? Quer amor?
Você me quer inteira ou pela metade?
Quer dormir ou passar a madrugada contando histórias e gargalhando até o amanhecer?
Você quer dormir de conchinha ou me deixar esparramar no seu peito?
Quer que eu vá embora? Que te deixe só?
Quer seu espaço? Seu Mundo?
Você quer que eu continue ou que desista?
Quer ir devagar ou quer simplesmente parar?
Quer decidir ou me enrolar?
Você... O que realmente você quer?
Deserto de Ilusões
Minha alma árida anseia por um oásis
Que me trará de volta o verde vida
Que dois olhos roubaram de mim
Hoje, seca, desértica
Clamo solene por ajuda
Que me tragam de volta pra vida
Que me joguem de volta no meu corpo
Pois meus pés não suportam mais vagar
No deserto de ilusões em que meu coração está
E solitário queima ao sol, e angustiado chora só
Num penar dramático em que se é proibido murmurar
Calada estou
Sem vida estou
E o que restou?
somente dor...
domingo, 4 de setembro de 2011
Todo som que sai da minha boca é amor...
Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda...
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Amor de Vidro
Agora eu estou sozinha com as minhas chaves, decidi mudar o rumo, ser meu inteiro, quebrar os muros!
Agora eu to sozinha e me basto em tudo!
Eu só não sabia porque fiz de você meu mundo...
Hoje eu decidi que to voltando pro vermelho... Mesmo que por dentro eu esteja desbotada!
Agora eu to sozinha, com as minhas chaves...
Só quem pode abrir as portas sou eu! E eu quero deixá-las trancadas...
Até que alguém invada!
Vou tirar você do pedestal que eu criei e subi no teu lugar...
Vou quebrar a estátua que ergui, e o templo que escupi pra te eternizar...
Não se pode cultuar o que não é divino!
(Millane Hora - Amor de vidro)
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Constatação
“Ele matou-me de dentro pra fora. Permitindo, assim, que eu visse cada parte de mim morrer aos poucos, pra que eu sentisse a dor do meu ser se esvaindo...”
(Criis Ribeiro)
Algumas pessoas conseguem tirar de nós o pouco de paz, de esperança na vida, no amanhã... Nos roubam a alma. Nos jogam na sarjeta... Fazem de nós pessoas mais duras, sem muita fé na vida...
Mais enquanto houver amanhã, enquanto houver força dentro de mim, mesmo destruída eu ficarei de pé!
E tantas vezes eu caia, rasteje, fique com a cara na lama... Tantas vezes levantarei, espanarei a poeira da minha alma, e darei a volta por cima!
Porque a força que existe em mim, é muito maior que os desejos famintos de alguns pela minha destruição!
/Criis
segunda-feira, 4 de julho de 2011
All I Could Do Was Cry
“No fundo sou sozinha. Há verdades que nem a Deus eu contei. E nem a mim mesma. Sou um segredo fechado a sete chaves. Por favor me poupe. Estou tão só. Eu e meus rituais. O telefone não toca. Dói. Mas é Deus que me poupa.”
Clarice Lispector
E esses dias só Clarice pra me ajudar! Fora ela, Tati Bernardi e Etta James também deram sua contribuição... Ahhh com o patrocício do vinho Quinta do Morgado (Cachaça de uva... kkk)... Que é pra esbagaçar logo de vez!
Com vocês a música da semana: All I Could Do Was Cry (Tudo que podia fazer era chorar) (Letra e tradução aqui)
Ouçam... É o mais puro e digno Jazz... É lindo... E não faz mal nenhum!
Ouça, beba e chore também... é bom 'pras vistas' e pro tal coração! rs
É isso... diante delas, eu me calo!
Espero que as coisas melhores!
Sem mais!
Beijos!
"Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz"
Tati Bernardi
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Eu apenas queria...
Eu apenas queria que você vivesse um dia de cada vez...
Um dia com calma, outro com surpresas, mais um com alguns probleminhas e, que nesse dia, você não levasse tudo isso tão a sério!
Queria que todos aqueles sorrisos que eu vi saltar dos seus lábios voltassem a eles, tal qual o vai-e-vem do mar na enseada ao entardecer.
Queria que os seus olhos brilhassem como a luz do luar... Iluminando, assim, a sua vida!
Queria que você voltasse a se divertir, a viver, a brincar, a sorrir... Queria que você se libertasse, e vivesse a sua vida em função de si próprio, não dos outros...
Eu queria poder enxugar as suas lágrimas como antes, queria poder oferecer o meu colo e te ouvir apenas soluçar num silêncio profundo. Queria que você tivesse acreditado quando eu olhei nos seus olhos e disse que estava tudo bem, que tudo ia dar certo... As coisas só acontecem quando nós acreditamos nelas!
Eu queria poder arrancar do seu peito essa dor, que dói em você e mata a mim. Queria ter o poder de te fazer esquecer de tudo o que te faz crer que você não precisa mais viver. Porque você precisa!
Queria que você entendesse que a vida é uma dádiva... Que este é o maior presente que Deus nos dá! Ele o renova a cada amanhecer... Que tudo o que vivemos é prova de que somos fortes o suficiente para ir em frente e tentar ser feliz.
Que a felicidade não vem de uma vez, ela vem devagarzinho, nos preenchendo... as vezes esvaziando, mais nunca deixa de estar por perto.
Queria que entrasse nessa sua cabeça o quanto você é especial, o quanto é amado, querido, por seus amigos e família. Que todos estão, de sua forma, orando e enviando energias positivas para você, para que saia dessa, para que viva a sua vida plenamente, para que prossiga e tenha êxito no futuro.
Eu, realmente queria que nada disso tivesse acontecido... E quero que saiba que, esteja eu onde estiver, estarei orando por você, orando com toda a fé que tenho em mim... rompendo madrugadas entoando os mais lindos louvores ao altíssimo, com esta voz que Ele me concedeu, para que a sua vida seja transformada, para que sua dor seja sanada e as cicatrizes fechem.
Esteja você onde estiver, saiba que em algum lugar do mundo, alguém se importa com você, e ora pelo seu bem estar e pela sua felicidade. E que eu trocaria de lugar fácil para jamais vê-lo sofrendo.
Um dia eu prometi. Eu cumprirei.
Não importa se eu estiver longe. Não importa se eu estiver triste, sofrendo, com raiva...
Eu queria. Eu pagaria para, apenas, te ver feliz outra vez.
Deus estará contigo nas noites insones, e enxugará todas as lágrimas ocultas com o Seu amor. Deus é o Deus dos valentes!
Fé. Força. Coragem. Tudo certamente VAI PASSAR!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Escolhas
Quando eu te escolhi, eu escolhi meio sem pensar...
Na verdade eu nem sabia que estaria escolhendo você. Nem pra que eu te escolhia...
Eu só queria que você estivesse bem. Eu escolhi cuidar de você.
E assim o fiz pelo tempo que você se deixava ser cuidado...
Depois, eu escolhi me afastar... E acho que você também...
Eu escolhi sofrer, você mentir...
Eu escolhi chorar, você sorrir...
Eu escolhi viajar, você comemorar...
Agora eu escolhi olhar para frente, você para trás...
Eu escolhi ser feliz, você viver triste...
Eu escolhi viver, você morrer... Pois morrer por dentro também é uma escolha!
Eu escolhi não mais me importar... Não mais fingir... Não mais ligar...
Escolhi também não mais escrever... não mais pensar...
Eu escolhi cuidar de mim... não mais de você...
P.s.: Se cuide!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Fênix
Quando ela decidiu se afastar, tudo já estava traçado. O fim já era fato, mais a ilusão a embalsamara, deixando-a além do mundo real.
Ela se fez forte. Não ligou, não chorou, não se lamentou.
Fechou-se em um mundo irreal de onde não queria mais sair. Era cômodo não sentir dor.
O tempo foi passando e os dias esfregando a dura realidade na cara, na alma e no coração. Aquilo que ela fingidamente aceitara sem dor, começava a incomodar.
E o mundinho começou a ruir... Tudo desabara em sua cabeça. Realmente tinha sido deixada para trás, tal qual poeira no deserto... Agora era o seu coração que estava deserto...
E isso doeu, doeu tão fundo... Mais ela aguentou. Calou a dor com um sorriso e tocou uma melodia bem intensa, como que tentasse incubar mais uma vez aquele turbilhão de sentimentos guardados de outrora.
Foi derrubada por si mesma.
A dor de não ter desabafado agora lateja. Na mente, o arrependimento de não ter esbravejado, chingado e esperneado quando deveria.
Ela desejou sumir. Ela desejou morrer.
Não por conta do acontecido. Mais por conta de sua pseudo-burrice de ter guardado para si o veneno que deveria ter sido injetado em sua presa.
Não deu o bote. Agora agoniza com sua propria dose letal.
Não morrerá, mais matará dentro de si aquele que deveria ter sido enterrado a tempos.
Dentro de si a certeza de que, ao se levantar, estará ainda mais forte!
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Recomeçar
Eu quero vomitar na tua cara cada palavra que eu engoli a seco, quero poder gritar aos 7 ventos tudo aquilo que você mais quer esconder.
Quero voar com a mesma intensidade de uma águia jovem, liberta, leve...
Quero sorrir novamente com todos os dentes e forças. E esquecer todo esforço que outrora tive de fazer para fingir felicidade.
Quero pular até cansar as pernas. Quero gargalhar até doer a barriga!
Necessito de um sopro de vida novo. De novas razões, novos rumos...
Preciso tomar posse da minha vida. Colocar este trem descarrilado nos trilhos e seguir em velocidade máxima com destino a felicidade!
Quero correr sem rumo em um dia de chuva, e secar ao sol as lágrimas que jamais caíram.
Quero amar novamente, e ser amada. Quero reciprocidade.
Quero esquecer os carnavais passado, esquecer as dores, os amores, os terrores...
Quero recomeçar! Quero te esquecer!
Quero só te dizer, que tudo está tão bem, tão melhor agora!
O céu está mais bonito, mesmo quando está nublado. As gotas de chuva cantam uma bela canção que fala de amor... Fala de uma paz que eu não sentia... De um sossego que eu não tinha!
Recomeçar. Reinventar.
Isso é crescer! É viver! É querer!
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Um brinde a nós!
"Chove... pode chover! Preciso de chuva no rosto pra lavar esses pontos de interrogação que insistem em aparecer..."
(Brenna C.)
[...] Quando ele foi embora naquela noite fria eu sabia que não o veria mais. Quando eu pedi pra que ele não sumisse, tinha plena certeza de que era justamente isso o que iria acontecer. E foi!
Saiu da minha vida do mesmo jeito das outras vezes: sem explicação. E pra que explicar o que não se explica?
Pena que dessa vez não me fez a mesma falta... A gente se acostuma com as coisas, mesmo as ruins... Eu me acostumei a isso.
Dessa vez, não me deu vontade de procurar. Não me deu vontade de ir atrás, de ligar, de falar...
Dessa vez eu entendi. Quer ir? Tá massa! Valeu!
Não vou mais sentir falta do que nunca tive... Do que não me pertence, do que não se importa comigo...
Pra você, deixo apenas o meu Adeus... É a única coisa que posso dizer, é a unica coisa que tenho para você hoje!
Hoje chove...
Eu poderia sentir aquela saudade do abraço, do beijo, do calor, mais não...
Eram abraços e beijos vazios, e vazio é uma coisa que não preenche, porque não existe nada a oferecer.
Eu não sinto dor, nem falta, nem me preocupo, não procuro mais...
É uma procura no escuro por alguém que não quer se achar... Só lamento...
Hoje chove... E vindo pra casa sentindo a chuva na cara eu percebi que já não precisava mais da sua presença na minha vida... Fiz uma reflexão dos últimos dias em que me diverti tanto que, olhe só, acabei esquecendo de você!
Hoje eu vou abrir um vinho...
Seria triste fazer isso e lembrar de que era com você que eu brindava...
Mais dessa vez será diferente!
Eu bebo só, brindo só, comemoro só...
Afinal, quem quiser brindar comigo, agora terá de fazer por onde merecer o meu 'tintin'!
Portanto, um brinde a nós!
A tudo o que a gente não foi!
Um brinde as raivas que eu estou deixando de ter, as lágrimas que eu estou deixando de derramar, e as palavras que, em vão, eu iria falar...
Um brinde solitário a mim e a você!
A mim por ter, finalmente, tomado a atitude de te esquecer. E a você por ser, novamente, covarde o suficiente para não olhar nos meus olhos e, dessa vez, me escutar pronunciar cada sílaba da palavra adeus!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Da série textos fodásticos³
"Cansei de gritar e resolvi latir"
Como é horrível ser um animal. Um animal menininha. Usar vestidos, fazer as unhas, pintar os lábios, andar pisando leve. Por dentro, esse animal com fome, desesperado, selvagem, irracional.
Que bom dia que nada, cara. Que boa noite, que muito obrigada. Por que você não vem me amansar? Rasga o vestido da menininha, rasga.
Mata essa fome que eu estou de engolir seu ego, de te deixar perdido, de acabar com essa sua panca, essa sua distância.
Que se dane o esmalte falso das minhas unhas, eu que já guardei restos de células mortas da sua pele. Tira essa cor inventada da minha boca, esse tom estúpido de flor artificial. Faça ela ficar cheia de sangue vivo, entreaberta entre um grito e um riso. Tira esse meu andar leve e ereto, me entorta, me coloca do jeito que você gosta.
Que bom dia que nada, eu vou latir no seu ouvido se você achar que tem o poder de me magoar.
Para que ferir meu coração se você pode ferir o meu útero? Para que dominar minha cabeça se você pode dominar o mundo pequeno e errado que eu inventei?
Eu que me faço de bem resolvida, por dentro são palpitações, são vozes de incentivo ao ataque, é calcinha de moça marcada por tanto desejo.
Eu que um dia vou ter que ser mãe, que um dia vou ter que aprender a escrever. Eu que preciso ser levada a sério, preciso perceber que sou sozinha, preciso cuidar de mim. Eu que agora me atraso mais um pouco, sendo apenas instintiva.
Olhando você e só querendo correr de quatro até sua canela e morder toda a lógica dessa frieza.
Querendo te enfiar dentro de mim para preencher o vazio de ser incompleta.
Para sempre a vida me deve, e eu devo tanto a ela.
Querendo calar as batidas do meu coração ansioso com nosso atrito desesperado por minutos de paz.
Para sempre o silêncio, de quem não pode pedir, mas morre de desejo, de quem acaba de conseguir, mas morre de culpa.
Olhe para mim, me dá ração que eu estou morrendo. Olhe para mim, me deseje de novo porque eu estou murchando...
Ou apenas venha me distrair, apenas esqueça todos esses poemas falsos. Esqueça todas essas justificativas sofridas para uma simples vontade de deitar com você de novo.
Tati Bernardi
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E ela, mais uma vez, consegue expressar EXATAMENTE o que eu estou sentindo...
PUTAQUEOPARIUUUUUUUUUUUU
Sem tirar nem pôr, é issoaê!
Beijos!
/criis
segunda-feira, 2 de maio de 2011
E eu que sou quase de ferro...
Me sinto um corpo sem alma... vagando... vagando...
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Sentimentos alados
"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.Como eles admiravam estarem juntos!Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."Clarice Lispector
segunda-feira, 21 de março de 2011
Da série: Textos Fodásticos²
"(...) Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...
Mas aí, daqui uns dias.... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."
Tati Bernardi
sexta-feira, 18 de março de 2011
Desabafo¹: O encontro consigo mesma e o recomeço.
Teve a fase da irradiante loucura libertária, aquela fase pós-fim na qual nos entregamos sem pensar pra tudo o que vier. Festas e festas e festas... bebidas, bebidas e bebidas...
Queremos fazer tudo o que não nos era permitido e o diabaquatro. PASSOU.
Depois teve a fase da falta. Da depressão. Do: "como eu vou viver agora?"
Passou por essa fase sem demonstrar. Sofreu sem chorar. Foi 'forte', mais nunca se libertou.
Aí veio a fase do costume, a gente vai pouco a pouco acostumando com a ausência. Acostumando com a dor, aí mandamos o mundo tomar no cú e nos sentimos muito bem com isso.
Daí a gente aprende a viver novamente, a andar sozinha, a tocar os pés no chão, a ser dona de si, a obedecer ao que der na telha.
Ela voltou a viver. O sopro de vida retornou.
Porém aquilo não estava morto, ela apenas guardou a dor. Num cantinho em que jamais seria mexido. E conviveu com ela todos esses dias... anos..
Ela foi feliz. Sorriu. Se apaixonou.
Brincou, bebeu, VIVEU.
Mas nunca tirou a dor de dentro de si. E de vez em quando aquilo voltava pra amargurá-la...
"ALGUÉM
Alguém me levou de mim
Alguém que eu não sei dizer
Alguém me levou daqui.
Alguém, esse nome estranho.
Alguém que não vi chegar
Alguém que não vi partir
Alguém, que se alguém encontrar,
Recomende que me devolva a mim."
Padre Fábio de Melo
Ela precisava de ajuda, de alguém, que despertasse nela o desejo de ser diferente.
Suas amigas foram seu porto seguro. Algumas tornaram-se mãe, irmã e até inimiga.
Ela ainda se recusava a falar. Ela só queria esquecer, e falar competia lembrar.
Mais quem disse que ignorar é esquecer?
Ela ia levando, vivendo, penando e sofrendo.
Sua família ainda lembrava dele. Amavam ele. Ela nunca o amou. Ela deixou de se amar por ele...
Ele era um fantasma. Que assombrava, e que fazia sofrer pelo simples fato de ter existido.
Vinham as comparações dolorosas. Aquelas das quais eram impossíveis fugir, afinal ele tinha sido sua única referência de vida até então. A sequestrara. A mantinha no mesmo cativeiro de antes. Mas dessa vez a porta estava aberta. Mas porque não saía então?
Ela também não sabia. Não sabia o que a prendia, não sabia sequer porque continuara presa naquele passado que... Passou!
É isso, P-A-S-S-O-U!
Precisava se dar conta. Precisava se dar uma chance.
Raiva não tinha. Amor também não. Então? O que a prendia?
A dor. O medo. O talvez. A incerteza. O Trauma.
Tudo preso dentro dela e ela fingia que estava bem.
Tanta coisa boa passou depois disso e ela continuava com as comparações... Com os medos e com as lembranças...
Deixou de ser uma pessoa doce. Deixou todo o romantismo que tinha.
Tornou-se outra. Amarga, dura, fortalecida pela dor que ainda a atingia.
Aí ela chorou. Chorou por ela, por todos esses anos de dor e angústia, de medo e incerteza.
Chorou por ter ficado com seqüelas tão grandes que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar.
Chorou por nunca ter chorado. Chorou por ter engolido o choro tantos anos.
Chorou apor se fingir de forte quando apenas precisava ser fraca. Chorou por ter desperdiçado tempo. Chorou por não se reconhecer mais...
Era um choro de dor. De mágoa.
Estava magoada consigo mesma por estar ainda presa quase 4 anos depois do fim.
Mais agora tudo mudava. Pessoas a ensinaram a deixar pra trás o passado, a enterrar seus medos, a se (re)descobrir novamente...
E é isso que ela vai fazer...
Ela, a partir de hoje, vai VIVER. Vai dar uma chance a si mesma. Vai recomeçar do zero. Vai queimar o passado. Vai, antes de tudo, amar a si mesma!
Egoísmo
Sinto falta de você.
Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e me falta.
Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.
Sinto falta do que eu gostaria de ser e que você já é.
Estranho jeito de carecer, de parecer amor.
Hoje, neste ímpeto de honestidade que me faz dizer,
Eu descobri minhas carências inconfessáveis que insisto em manter veladas.
Acessei o baú de minhas razões inconscientes
E descobri um motivo para não conitnuar mentindo.
Hoje eu quero lhe confessar o meu não amor, mesmo que pareça ser.
Eu não tenho o direito de adentrar o seu território
Com o objetivo de lhe roubar a escritura.
Amor só vale a pena se for para ampliar o que já temos.
Você era melhor antes de mim, e só agora posso ver.
Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes;
nestes tempos de retirados e retirantes, seqüestrados e seqüestradores,
A gente corre o risco de não saber exatamente quem somos.
Mas o tempo de saber já chegou.
Não quero mais conviver com meu lado obscuro,
E, por isso, ouso direcionar meus braços
Na direção da dose de honestidade que hoje me cabe.
Hoje quero lhe confessar meu egoísmo.
Quem sabe assim eu possa ainda que por um instante amar você de verdade.
Perdoe-me se meu amor chegou tarde demais,
Se meu querer bem é inoportuno e em hora errada.
É que hoje eu quero lhe confessar meu desatino,
Meu segredo tão desconcertante:
Ao dizer que sinto falta de você
Eu sinto falta é de mim mesmo.
Padre Fábio de Melo(Quem me Roubou de Mim)
/criis
quarta-feira, 16 de março de 2011
Quem é ela?
Ela era diferente de todas. Tinha um sorriso só dela. Tinha um jeito de ser só dela.
segunda-feira, 14 de março de 2011
A hora do fim...
Não quero mais brincar de esconde-esconde...
Verbo
es.con.der
Nunca gostei de brincar de esconder... Eu nunca era achada... Sempre era esquecida lá no meu esconderijo.
E tenho plena certeza de que novamente serei.
Mais uma coisa é esconder determinada coisa de todos, e outra é esconder de si mesmo. Isso não é esconder, é se enganar... Quando metade do mundo já sabe, não é esconder.
Eu sou a escondida. Aquilo que não pode ser revelado. O que está em um lugar oculto. Sou mantida em segredo. Não divulgada. E quer saber? Isso DÓI muito mais que ser trocada... que ser enganada... ou qualquer coisa do tipo!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Segundo Post do dia...
Daí me lembrei de um poema que ela recita num vídeo que vi no youtube daí resolvi postar aqui.
Eis o poema:
“Você não me conhece...
eu tenho que gritar isso porque você ta surdo, e não me ouve...
A sedução me escraviza a você...
Ao fim de tudo você permanece comigo, mais preso ao que eu criei...
E não a mim...
E quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa...
Você não tem um nome, eu tenho...
Você é um rosto na multidão, eu sou o centro das atenções...
Mais a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é, por que eu não sou o meu nome... e você não é ninguém...
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação... através da aceitação da distância e do reconhecimento dela...
Entre eu e você existe a notícia, que nos separa...
E eu quero que você me veja a mim... eu me dispo da notícia...
E a minha nudez parada, te denuncia e te espelha...
Eu me delato... tu me relatas...
Eu nos acuso... e confesso por nós...
Assim me livro das palavras com as quais você me veste...”
(FAUZI ARAP)
'Ele me arregaçou. Alma. Coração. Mente.
Aquilo não era coisa normal. Era astuto, viril e um tanto ameaçador.
Ele fixou em mim um par de olhos famintos. Olhos que jamais encararei novamente.
Por medo. Terror. Ao lembrar que me entreguei a eles. Por saber que aqueles olhos devoraram meu corpo e dilaceraram minha alma. Deixando-me machucada, caída, jogada aos urubús... Tal qual carniça, ferida, aberta, sangrando...
Isso tudo poderia ser apenas devaneio meu... Mais ainda sinto o toque do teu olhar, o calor das suas mãos e o suor do seu corpo... E isso sim, dói feito ferida aberta.
Enquanto tu choras por um passado que tu mesmo deixaste passar, eu finjo sorrir pelo presente que me faz sofrer.'
/criis
See you Later
Chore enquanto houver dor, arrependimento e saudade. Ou seja lá o que você esteja sentindo neste momento...
Enquanto isso eu sorrio, vivo e aproveito cada momento como se fosse o ultimo! Não posso sofrer com você... Eu até quis ajudar. Mais há uma cerca elétrica entre nós.
Agora a vida bateu novamente na minha porta, e, mesmo com dor, eu abri. E deixei-a entrar.
Quando você resolver sua vida, quem sabe eu abra a porta pra você novamente!
Mais não demore muito pra se curar.
Eu posso ter me curado primeiro e aí será tarde demais!
Não é Goodbye my almost lover... é see you later!
Meu dia-dia é mais tranquilo até o momento em que minha cabeça me leva até você. Minha cabeça me trai, o coração aperta, a atenção esvanece o frio na barriga... Com tantos sintomas a saudade até parece doença, mas sei que a cura é a sua presença...
Bob Marley
sábado, 5 de março de 2011
Oh triste Colombina...
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Saudações Capaxianas pra ti então!²
Foram despejados dois sem juízo
Uma com corpo alma e lamento
E outro apenas contando com o movimento
Balançando dentre os cometas...
Registrando com simples canetas...
O que seria o dia que passou...
Se não houvesse tanta discórdia no mundo,
Se não houvesse mundo pra essa espécie,
Seres que sobem e descem de todos os cantos
Mais poucos conseguem tocar a todos os seres com o seu próprio canto
Entre as estrelas, pó de galáxia...
Sentiram-se fora de órbita... Um canto sem jeito,
Cores albinas, desceram á terra pra cumprir novas sinas.
Sinas e sinos soaram... nos lençóis intergalácticos ...
Mentes em automático começaram a despertar pra o que estava por vir...
Vi uma luz no fim do meu túnel e também vi sombras a se dissipar ...
Pois estava lá descendo e gritando como o pipoco do trovão, Criis Ribeiro com a chave do céu na mão!
Numa mão insana de quem nunca tocou sequer um ventilador ou a poeira estelar.
Solavancos relapsos de um imaginário fértil...
Gestos, jeitos, chaves, portas era Jéclysson Taboca na realidade porca de um mundo que nunca existiu...
Ah quem diga que já sorriu...
Se deslumbrando nesse mundo utópico mais de muito bom grato para essas mentes vil.
Por:Criis Ribeiro e Jéclysson Taboca...(parceria forte...hehehe)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Defeito ou qualidade?
''Eu sei que sou exatamente o que 98% dos homens não gosta ou não sabe gostar (apesar de eles nunca me deixarem em paz). Eu falo o que penso, abro as portas da minha casa, da minha vida, da minha alma, dos meus medos.
Basta eu ver um sinal de luz recíproca no final do túnel que mando minhas zilhões de luzes e cego todo o mundo. Sou demais. Ninguém entende nada. E eles adoram uma sonsa. Adoram. Mas dane-se. Um dia um louco, direto do planeta dos 2% de homens, vai aparecer. ''
Tati bernardi
Isso consegue definir E-X-A-T-A-M-E-N-T-E o que eu sou e sinto.
Sou louca. Falo pelos cotovelos, quase sempre alto. Tenho uma risada estrambólica. Sou independente de opiniões. Quase sempre segura de mim mesma. Forte. Decidida. Intensa. Por vezes um tanto desbocada. Falo o que me vier à mente. Quebro a cara, mais seguro o sorriso até o fim. Falo de sexo como que dá bom dia. Não tenho vergonha de ser eu. Sou sincera. Trabalho pra caralho. Estudo pra cacete. Corro atrás dos meus objetivos. Canto. Toco. Batuco. Tomo todas e ainda saio sóbria. Não sou fútil. Por vezes vaidosa. Dinamitosa. Trepidante. Cariocárica... Simpática. Me dou bem até com leões. Comunicativa. Não sou muito ciumenta. Não MUITO. Tenho instinto maternal. Sei lavar, passar e cozinhar. Faço o diabaquatro...
E PORQUE CARALHOS eu vivo sozinha?
Porque gota serena (ah não quer ler palavrão sai daqui... ¬¬) é que os homens me vêem como a 'amiguinha', 'legalzinha', 'topadinha'...
Ah vá!
Meu defeito é não ser sonsa? Ahhhh me desculpe... EU NÃO SEI FINGIR!
Onde infernos está esse 2%?
Pedi um príncipe num cavalo branco... Hoje em dia nem precisa ser príncipe e pode até vir de pé mermo calçado numa havaiana...
...Mais até agora só me mandaram um jumento cinza! =/
Ahhh Celestino... tu não és o que eu tanto esperava. Sorry!
Enquanto isso vou cantando feliz: ‘de quem é esse jeeeegueeee...’
Daí-me forças ó Deus!
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Palavras ao vento...
"Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo."
(Tati Bernardi)
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Da série: Textos Fodásticos
Eu não sei deixar ninguém partir...
Em algum momento, em vários deles ou definitivamente, as pessoas sempre vão embora. Talvez essa seja a pior coisa do mundo. Ele vai embora, sempre, quando eu preciso de quinze minutos de silêncio complementar à minha entrega, odeio o desespero dele por banhos e a sua ansiedade curiosa pelo que vem depois. Que se dane o depois,
eu sou agora, ou pelo menos era. [...]
Ele sempre vai embora quando eu queria que ele se perdesse um pouco, rasgasse a agenda, lançasse o celular no rio, desligasse todos os toques, luzes e sinais de que há todo o resto. Esquecesse do sono, do livro, da planta, das lembranças. Ele sempre vai embora do meu mundo quando eu só queria que ele descansasse um pouco de ser ele o tempo todo, mas ele tem muito medo de não ser ele, talvez porque ele não saiba o que ele é.
Ele sempre vai embora pra descobrir quem ele é, ou para lembrar que ele é o mesmo de sempre que não sabe quem é, ele sempre vai embora antes da gente ser alguma coisa juntos. Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre.Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Nada é eterno, não quero brincar de Deus.
O outro foi embora a primeira vez porque estava bêbado demais, foi embora a segunda porque ficou tarde, foi embora a terceira porque teve medo de ficar pra sempre, foi embora durante alguns longos anos porque todo o resto do mundo precisava dele e eu era apenas uma das demandas. Ele me chamou de demanda a última vez que foi embora pra sempre, mas pra sempre pode durar duas horas, dois anos ou duas encarnações. A gente sempre se despede lembrando da música do Chico que diz “o amor não tem pressa, ele sabe esperar em silêncio”.
Hoje meu novo amigo foi embora, não pra sempre, mas um segundo pode ser pra sempre se pensarmos grandiosamente, e ele me dá vontade de pensar grandiosamente. Fazia tempo que alguém não ficava tão calado enquanto eu apenas existo, fazia tempo que alguém não ficava tão perdido só porque me encontrou, fazia tempo que eu não me olhava no espelho e sorria, sabendo que sim, sim, sim, sou bonita ora bolas! Sou interessante! Da onde eu tinha tirado o contrário nos últimos meses?
Todo mundo chega na sua vida. Em algum momento, em vários deles ou definitivamente, as pessoas sempre chegam. Talvez essa seja a melhor coisa do mundo. Como naquele texto que não lembro, daquela pessoa que não lembro, e sobre o qual você me contou de um jeito que eu nunca mais vou esquecer, no final a gente acaba mesmo numa esquina qualquer, lembrando de alguém que um dia chegou e depois foi embora, perplexo.
Tati Bernardi
BeijOs!
/criis