quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Só enquanto eu respirar...


"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
(T.M.)

Ela fechou os olhos quando o abraçou. Respirou fundo para que seus pulmões captassem a maior quantidade possível do cheiro dele. Decorou seu jeito de andar, a maneira de mexer os lábios ao proferir cada palavra, o modo com que movimentava as mãos, a sincronia dos pés. Captou o som da voz de maneira que, seu cérebro não mais   a esquecesse. Marcou, a ferro e fogo, cada parte de seu corpo que ele tocou, para que nada, nem ninguém pudesse os separar novamente.
E ele se foi...
E ela se afundou num misto de falta e desespero. E aquela lembrança doía a cada vez que ela lembrava do cheiro, da boca, das mãos... Uma parte dela morria. A dor da ausência era fúnebre. E o tempo não passava. O som da voz tornou-se um tormento estridente, que soprava em seus ouvidos e deixava-a arrasada. O vazio aumentava...
Chegou o dia da procura. De procurar em outros homens aquilo que só ele tinha. E vagou como que em um deserto... Ora quente, voluptuoso... Ora frio, gélido... Tentou, de todas as formas esquecê-lo... Tirar da cabeça cada instante, cada momento...
Era em vão... Cansou de atirar no escuro. Decidiu viver. E procurava motivos, era música, era dança, era arte, chegou a jogar tudo pro alto e foi tentar algo mais sério.
O tempo passando. Já não mais lembrava do som da voz, do toque das mãos, do cheiro, do olhar. Ainda doía. Era verdade. Mais a dor já não a impedia de ser quem ela se tornou. Sim, antes dele ela era uma. Depois dele tudo mudou. A menina cresceu, virou mulher, tinha suas responsabilidades.
Hoje ela reaprende, dia após dia, a viver sem aquela presença. Luta por seus ideais e até faz planos. Se jogou na vida sem medo de ser feliz. Ignora toda a dor que a faz sofrer com um sorriso, as vezes falso, no rosto.
E uma lição ela guarda para a vida: quando a gente ama, não importa se está presente ou ausente, amor é sempre amor. E isto vai além de distâncias físicas ou espirituais. Não se tem ‘um dia’ para ‘cultuar’ as pessoas queridas que partiram, isto acontece o tempo todo dentro do nosso coração. Não serão flores, ou velas, ou rezas que irão fazer com que ela demonstre o quanto o amava, porque ele, decerto, onde quer que esteja, verá isto a cada vez que ela respirar!


“Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar.”
(T.M.)


Essa música, da banda goiana Mr. Gyn, me ajudou muiiito numa época difícil da minha vida... Então, resolvi compartilhar com quem passar por aqui! Baixem um pouco o volume, pois sou eu mesma cantando e tocando... A gravação ficou muito alta, bem como o tom da música para a minha voz chinfrim! A letra da música vocês podem ver neste site. 


Beijos!

/criis

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Doce Novembro...

Que seja doce...
Mais, o seriam das coisas mais doces da vida, sem uma dose de boa vontade para fazer delas perfeitas?
O 'doce' do novembro, independe de qualquer coisa senão de nós mesmos!
É isso!
Precisamos ver as coisas com amor. Com fé. Com bom humor!
Precisamos acordar com um sorriso terno no rosto, desejar Bom Dia para todos, inclusive para si mesmo!
Olhar ao nosso redor, e perceber as coisas boas que nos cercam! Admirar a natureza!
Se estiver calor, tomar aqueeeeeele banho frio e brincar com a água! Se estiver frio, fazer aquela panela de brigadeiro e comer assistindo um filme, com pessoas legais, sem se importar se vai engordar ou não!
Olhar a lua, as estrelas e ver que não há nada mais doce do que o conjunto que constitui o UNIVERSO!
E isso inclui você!
Seja doce!