segunda-feira, 2 de maio de 2011

E eu que sou quase de ferro...



Me sinto um corpo sem alma... vagando... vagando...
A espera de algum ser de alma caridosa que me salve. Mas ninguém salva...
Eu que fui tão cheia de vida, tão sonhadora... me tornei este ser desconfiado... quase amargo.
Um quase misto de quase tudo que eu nunca quis ser.
Eu que corria pela praia com aquele sorriso de moleca de 5 anos quando vê um picolé, hoje apenas caminho sem direção olhando pro nada...
O vazio do meu ser me consome... Me deixa estéril.
Um tanto quanto sobrenatural.
É como se eu soubesse o que vai acontecer. Porque a minha vida é um replay sem fim...
Tudo se repete, e eu ainda não sei lidar com isso.

Ahhh se as pessoas soubessem que por dentro da minha armadura de ferro habita um ser dócil, terno e amoroso... Mais nem eu sei como abrir esta tal armadura. Como sair dela? como?
A cada dia eu vejo novamente aquele velho filme passando, as cenas se repetindo...
E eu, a protagonista e autora desta história não tenho sequer forças pra mudar o enredo.
O mocinho fugiu com a mocinha e eu sou a vilã.
Sempre fui a vilã.
As vezes até gosto!
Vilões sempre são mais emocionantes! \o/
Pena que acabam sozinhos, presos, são sempre errados e ninguém quer chegar perto!

Eu só queria me sentir EU de novo.
Talvez as quedas da vida me fizeram endurecer. Eu já fui a mocinha.
Já fui querida, amada... Mais fui enganada, me perdi...
Agora, tudo o que quero, é encontrar o caminho de volta... Pra dentro de mim mesma!

/criis

2 comentários:

  1. O que falar diante de Sentimentos guardados, e sufocados...

    só posso dizer:

    LIBERTE-SE

    MUITO BOM !!!

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  2. Cris, muito bom o seu texto!
    Há momentos em nossa vida que nos vemos assim, sem rumo, mas logo Deus nos encaminha para o nosso devido lugar! Paciência é a chave da questão =) Beijo =*

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