terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Balanço de 2012!

Dois mil e doze...
O ano da virada... O ano da mudança!
Eles estavam certos quando me disseram isto... Eu mudei!
Revirei a minha vida pelo avesso, mudei de planos, de metas, de rumo... e de peso!
Deixei casa, família, amigos, emprego... TUDO! Fui atrás do desconhecido... Fui arriscar...
Mudei de cidade, de curso, de profissão, de cor de cabelo, de número de manequim e até o tom de pele mudou! Eu estava decidida a me reciclar, a parar de reclamar  das coisas que não estavam dando certo,  fui fazer acontecer. Deu certo!
Amei, desamei, amei novamente... Eu não canso NUNCA!
Eu bebi, fumei, chorei, sorri, engordei, emagreci, briguei, fiz as pazes, sofri, mas fui muuuuuuitooo feliz!
Aprendi MUITO este ano! Tenho fôlego para muitos 2012's!
Fui mais calma, serena, não agi por impulso em momento algum, pensei, pensei, penseeeei bastante antes de tomar qualquer decisão, e creio que acertei em todas elas!
Este ano, eu fiz tudo o que eu sempre quis fazer! (será que era medo do fim do mundo? kkkkkk)
Que venha DOIS MIL E TREZE!  Que agora venha a estabilidade!
Que eu ame, muito mais que em dois mil e doze... Mas que dessa vez, seja sereno e, de preferência, infinito!
Que eu trabalhe naquilo que eu goste, que eu esteja sempre na companhia de quem goste de mim de verdade!
Que eu esteja sempre unida com a minha família, que em tudo reine a mais intensa PAZ!
Eu pedi pra dois mil e doze me surpreender, ele me surpreendeu.
Dois mil e treze, me tranquilize!

Muita paz, amor, saúde e prosperidade para todos, neste novo ano que se aproxima!
Feliz Ano Novo para todos!
Muitos sorrisos!
(:

sábado, 21 de julho de 2012

A droga


Algo em você mexe comigo. Não sei o que é, não sei o que em você me prende tanto assim. Mas é algo que só você tem… E é isso o que te diferencia das outras pessoas. Nunca consegui ver isto em ninguém. É algo forte, intenso.
Não sei como, e também não sei o porquê, mas de alguma forma você entrou na minha vida, e não foi por um acaso do destino. Foi algo mais forte que isso, era pra acontecer… Era pra você ter entrado na minha vida.
Você tem algo tão viciante, é como se fosse uma droga, tão forte e devastadora. Consegue me fazer um bem tão grande, sinto a sensação de prazer de estar com você. De ter a sua presença na minha vida.
Mas como toda droga, você tem seus efeitos contrários. Me deixa triste muitas vezes, e mesmo sem você saber, você me machuca. Já me fez chorar com a sua ausência, me deixou, me abandonou algumas vezes. E isso me fez sentir uma dor muito grande.
O destino trouxe você a minha vida, de uma forma tão inesperada, não imaginava que se tornaria assim, tão importante. Mas os dias foram passando, e esse seu efeito sobre mim foi crescendo, e agora eu não consigo mais me livrar desse meu vício por você. 
Droga, é isso o que eu deveria te chamar, não é mesmo? Me vício em você a cada minuto, a cada segundo, todos os dias eu quero mais uma dose de você, mais um pouco desse teu jeito, das suas palavras. E são essas suas palavras que me fazem bem. É engraçado, porque eu posso estar triste com o mundo inteiro… Posso me trancar, posso fazer o maior drama ‘‘querendo a atenção’’, todos podem falar comigo, mas eu só vou ficar melhor se ‘‘você’’ falar comigo.
 E esse sentimento só cresce, chega a dar um certo medo. É um medo de ver você indo embora, sabe? Esse medo aqui dentro de mim é não ver você mais na minha vida.
Droga, você é uma droga!


sábado, 7 de julho de 2012

Quando?


Quando você vai parar de me olhar sem que eu perceba?
Quando vai parar de se enganar?
Quando vai deixar que aconteça?
Porque vai se punir sem nem tentar?
Quando vai deixar de lado o medo?
Parar de se auto-mutilar?
Quanto vai sufocar seu sentimento?
Porque você quer fugir pra outro lugar?
Quanto vai desviar de mim nas ruas?
Quando vai parar de me notar?
Quando notar, amanhã, já não dá tempo,
Infelizmente não tenho a vida toda pra te esperar.

(C.R.)

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Síndrome...


Ela acordou... porém tentava a todo custo não abrir os olhos. Havia tempos que a luz do dia a incomodava, e era o que acontecia.
Ofuscada pela claridade indesejada, virou-se para o outro lado, como que num ato desesperado de fugir da luz.
A partir deste momento sabia que a batalha travada duraria horas e horas... Até que viesse a escuridão novamente.
Não tinha medo do escuro, ao contrário de muitas pessoas, porém tinha pavor do dia... Não se sabe ao certo porque, mas, definitivamente, não gostava do dia...
Levantou-se, como que num último esforço, para ir ao banheiro, o único motivo para sair do quarto.
Mal come. Não há apetite a muito tempo...  Engole, forçadamente, umas migalhas de pão. Alimenta-se de remédios, a sua única salvação. Agarra-se ao fio de esperança de que tudo isso um dia vai passar.
Faz um esforço descomunal. Sai de casa.
Anda na rua...
suor, frio,
calor, tontura,
pessoas...
muitas pessoas...
carros, motos,
semáforo,
náuseas...
sua frio...
Controla seu pensamento: - Outra crise não... outra crise não... aqui não...
Respira fundo, uma, duas, três... inúmeras vezes...
Ouve alguém gritar seu nome, nem olha pra trás, a única coisa que deseja é que tudo isso acabe.
Ela tenta reagir, luta diariamente com seu corpo, contra si mesma.
Está só. Só em meio a um turbilhão de sensações que invadem o seu corpo.
- Controle a mente... controle a mente...  - Ela fixa nessa idéia, sentindo o suor escorrer pelas mãos.
Pensa em conversar com alguém, mas quem a entenderia? Mais julgamentos? Mais rótulos? Não. Basta!
O sol se põe. Um alívio. Mas ainda não terminou seu suplício. Arrasta-se até a aula. Perdida. A alma vagando em meio aos sons.
- Onde está você? Onde está você? Controle a mente... Controle a mente...
Volta correndo pra casa, anda apressadamente, quase corre, coração acelerado, boca seca, mãos suando.
- Já tá chegando, já tá chegando...
Chega em casa, abre a porta, adentra no seu quarto, no seu mundo particular.
Decepção. Dor. Angústia... Não está só... Violaram sua fortaleza secreta...
Terminou? Não. Tudo está apenas recomeçando...

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Espera




Ela acorda, na verdade nem dormiu, fica deitada a espera que algo aconteça, nada acontece. Já faz um tempo que desistiu de ir à luta, sabe que se entregar não faz parte do caminho da libertação, mas se entregou.
Observa as paredes, os móveis, pára o olhar por alguns instantes num desenho em sua parede, a frase... Ela mesma o fez. E pela milésima vez pensa na ocasião que a fez marcá-lo ali, tão perto de si. É como trazer pra perto algo que está longe, sente saudades e sorri, pela primeira vez no dia.

E assim as horas passam, ela continua deitada, não come, não bebe, apenas espera que a vida passe. E espera deitada. Pensa em todos os motivos que a fazem não querer reagir, pensa em algo que a faça seguir. Não encontra. Pensa mais um pouco, já é noite, e, como que num ato de misericórdia consigo, levanta, toma um banho e chora as últimas e escassas lágrimas que ainda existem em seu ser seco, desértico... Se arruma, respira e sai. Vai ao encontro daquilo que ainda a faz ter forças pra sair de sua fortaleza, e enquanto a música vibra em seu corpo ela recarrega as baterias e cria coragem de brincar de novo, de sorrir, de conversar besteiras. Superficiais.
E volta, volta pro seu mundo, seu quarto, suas paredes, a frase...


Fica na espera de que um dia ela volte a si mesma. A espera de uma gota de luz, de um estímulo que a faça viver novamente. Sorrir verdadeiramente. Uma razão pra ser feliz de novo. De conversar sem fugir do assunto "eu". De olhar novamente nos olhos das pessoas, de amar, de ser amada. Ela ainda espera.
E sozinha rompe madrugadas a fio, muitas vezes sem pensar em nada. Deita. Não dorme. Fantasia uma semi-felicidade em sua cabecinha. Já sabe que não vai dar certo. Desiste. Nem tentou.

Descarrega.
E tudo começa novamente.

sábado, 16 de junho de 2012

O Fim

Olhei pra sala. Vazia.
Procurei no meio da noite. Escuridão.
Acendi o último cigarro. O fim.
Pensamentos invadindo a mente. Luta imaginária.
Batalha travada entre meu coração e meu cérebro.
Voltas. Voltas. Voltas.
Nenhum recomeço.
Um último esforço. Acordei.
A dor. A solidão. O aperto.
Respira. Olha pra frente. Caminha.
Não é o fim... Não é...
É sim.  

"É preciso deixar a nona sinfonia acabar, mesmo sendo linda... Mesmo sendo única…
Quando finda o som, é preciso silenciar, arda o quanto doer!
É preciso semear agora para colher boas lembranças... E para não temer a música"
Fabio Rocha

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Farol da Noite




Falo em deixar pra depois
De encarar os fantasmas e os medos
E assim vir recomeçar
E deixar que agora seja um tranquilo mar
Que se acende ao farol da noite
Espera a tempestade chegar
Deixo vir a mim o céu o nõ no despertar
E enquanto isso sinto calor
No meu dominio insano desse amor
Que me carrega, me veda, me quer ver sangrar
E a voz quente por dentro
Me ensina a cantar essa dor
E tenta entrar e para pra poder contemplar
A calma, a falta de pressa
O caminho que eu fiz pra aqui chegar
E falo em deixar pra depois...

(Fernanda Guimarães)


É isso... EXATAMENTE isso...
Preciso deixar o grito sair da garganta, desfazer o nó.
Relaxar, criar as oportunidades, me desprender do passado.
"Encarar os fantasmas e medos e assim recomeçar... Cantar a dor!"

Beijos!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Desabafo



Você não merece minhas palavras, mas eu não consigo deixar de dizê-las. Não consigo me impedir de escrevê-las, simplesmente porque eu preciso que você as leia um dia. Entretanto será impossível, creio que vc jamais engolirá esse seu orgulho ferino.
As mesmas palavras de sempre, os sentimentos que perfuram o meu coração desde que nos vimos pela primeira vez, tudo clichê. E eu estou cheia dos clichês: de que você não sabe que eu existo, e que me fez sofrer, e que eu ainda posso gostar de você, e que lembro de você de vez em quando, e... e etc. 
Como pode? Uma semana foi o suficiente pra essa bomba explodir em minhas mãos e dilacerar com tudo o que havia de mais bonito dentro de mim... É dolorido ter que te ver. Ainda que seja separados fisicamente por uma tela fria de um computador. Mas mesmo assim você poderia, pelo amor de Deus, me dar oi pelo menos uma vez? Ou ao menos fingir que eu existo? Eu me sinto tão insignificante pra você.
Eu nunca sei se eu queria realmente que você tivesse me amado, ou que simplesmente sumisse da minha vida. O segundo é a maneira mais prática, porém mais dolorida. O primeiro vem a ser a mais complicada, e provavelmente tão dolorida quanto a outra. 
Eu errei. Mas... qual foi mesmo o meu erro?  Creio que os dois erraram, fomos rápido demais... Infelizmente não posso prever o futuro. Não posso dizer se você é o mocinho ou o vilão. Não consigo falar com você. Não consigo me dirigir à você. Nem seu nome suporto ouvir. Porque dói. E é uma dor aguda, bem lá no fundo do peito, que me sufoca e me tira as forças...
Você me fez acreditar num mundo de sonhos que eu tinha guardado dentro do baú e jogado a chave fora, me fez despertar, acreditar.... sonhar...
Mas eu sempre me vejo desejando que você esteja brincando comigo. E que na verdade só esteja esperando a hora certa pra me surpreender e dizer que me adora, e que sempre me adorou. E que a gente ainda vai sair muito pra passear com nossos cachorros, e sorrirmos como crianças com as besteiras um do outro. Era tudo tão divertido!
Mas ambos sabemos que isso não é verdade.
Estou farta de ser a única que sempre sofre, a única que sempre "volta a te amar" toda vez que você dá o mínimo sinal de vida que seja... 
BASTA! 
Você não poderia me fazer te odiar? Porque eu não estou conseguindo sozinha....
Você me deixa louca, com os nervos à flor da pele. Você poderia me explicar por que isso acontece? Por favor, eu só quero me ver livre de você. Ou, ficar pra sempre junto de ti.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Espelhos

Amanhã, tá decidido, vou comprar UM ESPELHO beeem grande pro meu quarto!
Pra que todos os dias, quando eu acordar e me ver, aprender quem é a primeira pessoa a quem devo amar todos os dias!
 E, se ele quebrar, não vou chorar... Eu comprarei outro, e comprarei tantos sejam preciso, pra que eu veja quem realmente importa!
E a cada dia tentarei me dar mais valor! Não importa se eu estiver gorda, mal-feita, magra, morena, ruiva ou loira.
CHEGA DE ESPELHOS QUEBRADOS!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu preciso me ver como REALMENTE sou. Aceitar quem realmente sou. E a partir disto, enxergar as outras pessoas como reflexos de outros espelhos, e não procurar o meu no reflexo delas!
Cansei de tentar me ver no reflexo do que eu não sou!!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Atriz...



Na verdade eu não sou cantora. E não adianta me dizer que o sou.

Eu sou ATRIZ, e interpreto tão bem o meu papel, que engano toda a humanidade. 

Eu interpreto uma cantora nos fins de semana. Uma professora. Uma universitária. Uma geógrafa. 
Dentre outros papéis... Vários papéis... 
Em quase todos eu sou feliz. Sorrio constantemente. Brinco e levo uma alegria comediante. 
Alguns são mais dramáticos... Carregados de emoções... 
Mas ao sair do palco, longe dos olhos da platéia, ao me desfazer dos meus personagens, eu não sou nada. Nem alegre, nem triste. Nem feia, nem bonita. 
Eu sou só um corpo, de uma atriz, aguardando sua próxima entrada no palco, para apenas fazer o que de melhor sabe: ATUAR!


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O céu sabe que estou arrasada agora...


Eu estava feliz na bruma de uma hora embriagada
Mas o céu sabe que estou arrasada agora...
Estava procurando um emprego,
E então eu encontrei um emprego.
E o céu sabe que eu estou arrasada agora...
Na minha vida, por que eu desperdiço um tempo precioso com pessoas que não se importam se eu estou viva ou morta?
[...]
O que ela me pediu ao final do dia faria Calígula corar "Você está nesta casa há tempo demais", ela disse.
E eu naturalmente fugi...
Na minha vida por que será que eu sorrio para pessoas a quem eu preferiria muito mais chutar no olho?

(Heaven Knows I'm Miserable Now - The Smiths)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Vazio...

E o vazio voltou... E cada vez que ele volta, volta maior... E aquele aperto também. E a sensação de que nada está bom...
O que se faz quando tudo o que você mais amava na vida, agora lhe parece uma triste obrigação a cumprir? Tá tudo frio... Sombrio... Sorrir é um ato mecânico de abrir os dentes pra mostrar que está bem e para as pessoas pararem de perguntar o que você tem... Porque nem você sabe o que tem... Como explicar?
Hoje tá dificil. Amanhã eu me reconstruo. E vou vivendo, calmamente, um dia de cada vez. A espera da cura...